

O futurismo moderno começou no início do século 20, com uma série de ensaios feitos por H.G Wells chamada “Antecipações”. Neles, o autor convidava os grandes pensadores da época a escrever sobre como a ciência e a tecnologia transformariam nossas relações no futuro.
E como a impossibilidade de prever o futuro nunca nos impediu de imaginar os próximos passos da humanidade, vários intelectuais aceitaram o desafio.
Algumas ideias surgidas nessa época são visionárias. Em 1964, muito antes da internet comercial e wireless, o escritor Arthur C. Clarke já descrevia um espaço não-físico onde as pessoas se encontrariam, independente de onde estivessem.
Em “Neuromancer”, William Gibson aborda um futuro onde a realidade virtual se tornou parte do cotidiano, algo não muito distante dos atuais Oculus Rift e Google Cardboard.
Já em “A Fundação”, Isaac Asimov descreveu a Enciclopédia Galáctica, que armazenava todo tipo de conhecimento possível, para a sociedade futura. Soa familiar? A missão do Google é essa: organizar toda a informação disponível no mundo de forma acessível e útil.
Porém, como podemos fazer esse tipo de previsões hoje?
O caminho mais acertado é através de pesquisas. O hoje aponta para o amanhã e, analisando dados coletados por governos e empresas, observando o comportamento do consumidor e de influenciadores, é possível traçar tendências de consumo. Obviamente, sempre nos questionando sobre a origem, a intenção e o contexto de nossas fontes.
Com a velocidade em que a sociedade contemporânea move, estamos experimentando o resultado dessas previsões em tempo real. Seja na forma de resultados coletados através de big data, seja através da produção de conteúdo que nos permite observar e analisar a reação do público. O importante é experimentar e manter os olhos bem abertos.
O futuro não é mais ficção. O futuro é agora.
Fonte: Smithsonian